É muito provável que você já tenha ouvido falar da expressão “Setembro Amarelo”, mas você sabe do que se trata?
Setembro Amarelo
Setembro Amarelo é uma campanha de prevenção ao suicídio iniciada em 2015, por iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O mês foi escolhido para ser uma extensão do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio que, desde 2003, ocorre no dia 10 de setembro.
Amarelo foi a cor escolhida inspirada pela história do jovem Mike Emme, que em 1994 cometeu suicídio dirigindo um Mustang amarelo. Em seu funeral, amigos e familiares distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem passando por um período de sofrimento assim como Mike. Esta mensagem se espalhou mundo afora através do destaque para esta cor.
Em setembro, o Brasil volta suas atenções para alertar a população a um tema que está cada vez mais presente em escolas, empresas e famílias: a atenção à saúde mental é fundamental para questionarmos qual é o nosso papel de ajuda diante de uma situação de depressão, violência psicológica e crises de ansiedade.
Muito se fala sobre o mundo VUCA (do inglês volatility, uncertainty, complexity e ambiguity). Estas quatro palavras refletem o cenário global e muitos dos sentimentos vividos em diversos setores. Ser volátil diz respeito ao volume de mudanças que acontecem e a vulnerabilidade em que as empresas e pessoas se encontram, reinventando planejamentos e ações.
Essa ação gera incertezas sobre o futuro e como se darão as práticas que já estão consolidadas hoje. A velocidade acelerada de mudanças e a grande quantidade de informação que recebemos nos faz encarar a complexidade.
A complexidade reflete a dificuldade em alinhar os contextos e planos de negócio que fazemos hoje com o que o que será necessário no futuro. Entender como realizar e chegar a resultados satisfatórios é um desafio que aponta para diversos caminhos. Para um problema, existem diversas soluções. Então nos deparamos com a ambiguidade de possibilidades, atuações e perspectivas que geram ansiedade em controlar informações, fluxos e dominar o andamento das tecnologias.
Todo o cenário do mundo VUCA pode ocasionar sentimentos como tristeza, impotência e insegurança. Um alerta constante ao bem-estar deve ser firmado.
Com toda esta perspectiva de incertezas, surge o questionamento: como posso ajudar uma pessoa próxima diante destas situações?
É importante ouvir sem julgamentos e tendo em mente que essa pessoa precisa, mais do que um conselho, de ajuda especializada. Acolhimento e encaminhamento a um profissional de saúde mental (psicólogo ou psiquiatra) são as urgências nesse momento.
Nas redes sociais, tem se criado um movimento onde as pessoas postam seus contatos para quem precisa conversar em momentos críticos. Esta atitude, apesar de louvável, é perigosa se feita por pessoas sem o treinamento adequado. Todos nós temos nossas convicções e vieses que podemos passar para o outro, mesmo que inconscientemente, e, com isso, deixar a pessoa em uma situação ainda mais fragilizada.
Caso você queira realmente atuar como ouvinte nesses casos, um caminho interessante é se voluntariar ao CVV (Centro de Valorização da Vida), onde você pode receber um treinamento para atender pessoas através de uma linha própria deles, o 188.
De todas as formas, é muito importante refletirmos sobre a questão do suicídio. Para ajudar alguém em sua empresa, no ciclo familiar ou de amigos, veja alguns materiais que podem fortalecer a sua base de informações e auxiliar e escutar a quem precisa.
Quer saber mais? Confira conteúdos que abordam o tema:
MÚSICAS
Amarelo – Emicida, Pabllo Vittar e Majur
Vozes do Silêncio – Carlinhos Brown
LIVROS
Caso Laura – Autor: André Vianco
demônio do meio-dia: anatomia da depressão – Autor: Andrew Solomon
As vantagens de ser invisível – Autor: Stephen Cerbosky
Uma história meio que engraçada – Autor: Ned Vizzini
FILMES
Sete Vidas - Columbia Pictures, 2008.
As horas - Paramount Pictures, 2002.
Se enlouquecer, não se apaixone - Universal, 2010.
E o que a MCI Brasil está fazendo sobre isso?
Além de ter um departamento de Recursos Humanos sempre aberto a ouvir seus colaboradores, a atuação do departamento está cada vez mais próxima aos talentos da casa estabelecendo uma prioridade.
A MCI Brasil elaborou um encontro com em que cada talento poderia levar um convidado para participar de discussões importantes sobre o tema. Abordar a violência doméstica foi uma das formas de atentar à violência psicológica vivida em âmbito familiar e como isso pode resultar em outros tipos de violências e tendências a suicídio.
Outra etapa importante foi o diálogo com o Dr. Julio Gagliardi, médico psiquiatra. Um momento de abertura para trocar informações sobre como ajudar, formando uma rede de empatia e escuta.
Além disso, a empresa realiza avaliações periódicas para monitorar o bem-estar da equipe. Com base nos resultados obtidos, são programadas palestras abordando os temas mais recorrentes entre os colaboradores. Também é importante ressaltar que todos os talentos podem realizar teleconsultas com psicólogos e contar com o serviço de atendimento telefônico de emergência em psiquiatria disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Mas a MCI Brasil vai além: a empresa reconhece a importância de manter um estilo de vida ativo para alcançar uma qualidade de vida superior. É por isso que os colaboradores desfrutam de um auxílio financeiro para atividades físicas que não se limita às quatro paredes da academia. O objetivo é proporcionar a cada talento a liberdade de escolher o que realmente o faz feliz, seja um personal trainer, a prática de vôlei, boxe, pilates ou qualquer outra atividade que faça o coração bater mais forte. As opções são diversas, e a escolha é dos MCIers!
A MCI Brasil acredita fielmente que o investir na saúde mental e física dos colaboradores é investir diretamente no sucesso da empresa. Portanto, a realização dos MCIers é uma das maiores metas da organização.
Se você mesmo(a) quer fazer a diferença e ajudar o próximo, clique aqui e seja um voluntário no Centro de Valorização da Vida.
MCI Content Team
